Saturday, December 30, 2006

I can change

Quando era teenager lembro-me do adolfo cantar sobre a queda do muro de Berlin

e o cartel de Medellin

e a guerra do Saddam


















Saddam















Saddam












Saddam Hussein...

Ainda agora se foi e já sentimos todos um poucochinho a sua falta não é? Para que não fiquem tristes aqui fica um vídeo dele nos bons velhos tempos.

E agora chega de lamechices, tudo pra rua fazer a festa de cocktail na mão!
Bom ano novo!!!

As meninas


Alan Moore e Melinda Gebbie deram finalmente por concluído o longo parto de 16 anos que foi Lost Girls. Para comemorar o advento da primeira grande obra porno do século XXI aqui fica uma entrevista que Moore deu ao comediante Stewart Lee no programa Chain Reaction da BBC Radio 4. O Chain Reaction tem um formato peculiar já que o entrevistado de uma semana torna-se o entrevistador da semana seguinte, sendo deixado à sua escolha a personalidade convidada. Estou a proceder a escavações internéticas para tentar encontrar o mp3 da entrevista de Moore a Brian Eno, mas enquanto tal não acontece podem ler a transcrição da mesma.

Bishop Takes Bishop



Outono de 1930. Enquanto a guerra fermenta no horizonte distante da Europa central, na enseada amena uma outra disputa de carácter mais esotérico tem lugar. À esquerda com as pecas negras, sanguíneo e confiante, Mr. Alesteir Crowley "The Wickedest Man In the World", or so they say! À direita com as brancas, Fernando Pessoa, melancólico e distante, estrangeiro ali como em toda parte. O vencedor da partida é uma incógnita que o tempo nunca poderá revelar. Dali a uns dias Crowley suicidava-se na Boca do Inferno, antes de se mudar para a Alemanha. Viria a morrer definitivamente em 1947, perplexo segundo dizem. Pessoa morreria em 1935, com o fígado corroído pelos bagaços do Martinho, tendo como último pedido os icónicos óculos. Entre estes acontecimentos o destino do mundo ficou traçado. Tenho pensado nisto muitas vezes.

Did i tell you the one about the 3 mexicans?


Os chicanos a prepararem-se para fazer o pleno nos próximos Óscares (Babel, Children of Men, El Labirinto del Fauno). Os espanhóis já por aí andam à muito (Almodóvar, Amenábar) e o Brasil começa agora a emergir (Salles, Meirelles). E os tugas onde estão? Provavelmente barricados na cinemateca a pedinchar a esmolinha do estado.